18 de novembro de 2025

Últimos 40 dias de 2025: decisões que definem sua restituição de IR em 2026

Olá! Espero que você esteja bem!

Estamos entrando no último bimestre do ano — um período decisivo para revisar decisões, ajustar alocações e organizar o planejamento tributário antes do fim de 2025. Antes de avançarmos, deixo um ponto essencial:

Quer aumentar sua restituição de IR em 2026? Novembro é o momento ideal para recalcular os aportes em previdência privada, usando como base os contracheques de 2025. Esse ajuste define exatamente quanto ainda pode ser aportado de forma eficiente, aumentando sua restituição ou reduzindo o imposto a pagar no ano que vem. Se quiser revisar isso comigo, é só agendar uma conversa. Os aportes finais devem ser feitos até 20 de dezembro.

Liquidação extrajudicial do Banco Master: sua segurança financeira é minha prioridade, e para sua tranquilidade imediata, nosso Comitê de Investimentos não utiliza ativos do Banco Master há muito tempo. Isso mitiga qualquer risco direto para a maioria das carteiras. A liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central em 18 de novembro aciona automaticamente o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que protege investimentos como CDBs e LCIs/LCAs até R$ 250.000,00 por CPF ou CNPJ, considerando o conglomerado Master e incluindo rendimentos até a data da liquidação. Para reaver valores cobertos, o processo é totalmente digital e gratuito: basta que o investidor baixe o aplicativo oficial do FGC, realize o cadastro e indique uma conta para recebimento. Depois, resta aguardar a liberação do pedido — isso só ocorre quando o FGC recebe do liquidante a lista oficial de credores. Em casos recentes, a devolução tem ocorrido entre 20 e 40 dias. Caso você tenha ativos do Banco Master em sua carteira anteriores ao ingresso em nossa consultoria, estou à disposição para acompanhar o processo com você.

Alocação das carteiras a partir de novembro
De acordo com o Comitê de Investimentos, seguimos com três pilares centrais:
– Proteção de capital: renda fixa de alta segurança; crédito privado apenas com emissores de qualidade comprovada.
– Diversificação eficiente: renda variável calibrada conforme o perfil; internacional como proteção estrutural.
– Execução disciplinada: ajustes táticos pequenos; atenção ao impacto fiscal e foco em liquidez e consistência.


A seguir está o comparativo direto entre as alocações de outubro e novembro, após a reunião do Comitê de Investimentos.

Carteira Conservadora

  • Pós-fixado: 75,0%
  • Inflação (IPCA+): 25,0%
    Não houve mudanças entre outubro e novembro.
    A alocação permaneceu exatamente igual, baseada integralmente em renda fixa de alta liquidez e baixo risco (pós e IPCA+).

Carteira Moderada

  • Pós-fixado: DE 35,0% → PARA 50,0%
  • Inflação (IPCA+): DE 22,5% → PARA 30,0%
  • Pré-fixado: DE 10,0% → PARA 7,5%
  • Multimercado: DE 16,5% → PARA 2,5%
  • Macro: DE 16,5% → PARA 2,5%
  • Ações Brasil: DE 5,0% → PARA 2,5%
  • Ações Internacional: DE 3,5% → PARA 5,0%
  • Ouro: DE 0% → PARA 2,5%
    Resumo (Moderado): DE uma carteira com maior peso em multimercados, macro e renda variável doméstica, PARA uma carteira mais defensiva, baseada em renda fixa, maior diversificação internacional e inclusão de hedge.

Carteira Agressiva

  • Pós-fixado: DE 15,0% → PARA 21,5%
  • Inflação (IPCA+): DE 27,5% → PARA 32,5%
  • Pré-fixado: DE 7,5% → PARA 8,5%
  • Multimercado: DE 12,5% → PARA 5,0%
  • Macro: DE 12,5% → PARA 5,0%
  • Ações Brasil: DE 15,0% → PARA 10,0%
  • Ações Internacional: DE 5,0% → PARA 17,5%
  • Ouro: DE 0% → PARA 5,0%
    Resumo (Agressivo): DE forte exposição a multimercado, macro e ações locais PARA maior equilíbrio, reforço de renda fixa, aumento da parcela internacional e hedge para reduzir volatilidade.

Minha participação nos eventos de novembro — e como isso se traduz em valor para você
Nos dias 3 e 4 de novembro, participei do Eleva Day na sede da B3 e do Congresso Internacional da Associação Brasileira de Planejamento Financeiro, ambos em São Paulo. Esses eventos reforçaram a importância de unir método, tecnologia e a experiência do cliente.

A B3 apresentou avanços relevantes na portabilidade de investimentos e na calculadora de IR para renda variável — ferramentas que já passam a ser incorporadas nos atendimentos para aumentar precisão e reduzir riscos tributários.

A XP reforçou que o consultor moderno atua como curador de soluções e não como vendedor de produtos. Para isso, ferramentas como Carteira Advisor e o módulo de planejamento financeiro aumentam a precisão e o acompanhamento da jornada de cada cliente. Isso se traduz em um atendimento mais técnico, organizado e aderente ao que realmente importa para você.

Em síntese: essa imersão aprimora o serviço entregue, adicionando rigor, método e previsibilidade ao acompanhamento das suas finanças.

O que está acontecendo no mundo
O cenário internacional segue misto.

Estados Unidos: crescimento firme, inflação desacelerando. Federal Reserve (Fed) reduziu a taxa de juros em 0,25 p.p. para um novo patamar de 3,75%-4,00% na reunião de 29/10/2025. O shutdown prolongado reduziu a divulgação de dados, elevando incertezas. Cortes de juros devem ocorrer mais lentamente.

China: dados de atividade seguem fracos em serviços e manufatura; mercado imobiliário pressionado. A parte mais resiliente continua sendo o setor de tecnologia e IA.

Argentina: o novo governo reforça expectativas de continuidade das reformas econômicas. A América Latina como um todo gira politicamente para a direita, reduzindo parte dos ruídos regionais.

Brasil: sinais claros de desaceleração, com bolsa de valores em alta histórica.
O Brasil apresenta desaquecimento da atividade: queda na concessão de crédito, inadimplência elevada, consumo mais fraco e mercado de trabalho perdendo força. Mesmo assim, em novembro vemos o Ibovespa em forte viés positivo, renovando máximas históricas e comprovando o bom humor dos investidores domésticos. O índice ultrapassou os 157 mil pontos na sessão de 11 de novembro, renovando o recorde de fechamento e marcando sua décima-quinta alta seguida. Esse desempenho reflete o otimismo com o cenário externo, o fluxo de capitais e o bom momento de empresas domésticas, embora a trajetória deva ser acompanhada com atenção ao cenário fiscal e de juros no Brasil.

Inflação: alimentos recuando, núcleos industriais positivos, serviços moderando. O Banco Central reconheceu melhora, mas mantém cautela de olho no risco fiscal.

Fiscal: a dívida pública segue elevada e o resultado nominal se deteriorou, restringindo a velocidade de cortes de juros à frente.

Reta final de 2025
Estamos no momento ideal para organizar decisões antes do fechamento do ano.
Se quiser revisar seu plano, recalcular aportes, ajustar sua estratégia para o próximo ciclo ou simplesmente conversar, estou à disposição.
Você pode agendar uma videochamada diretamente na minha agenda clicando aqui.

Forte abraço,
Hugo Affonso, CFP®

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